Dušan Drašković em sua passagem pelo Bragantino (foto: Arquivo Placar)
O Curioso do Futebol começa hoje uma série falando dos treinadores estrangeiros que passaram pelo futebol brasileiro. A intenção é lembrar como foram estas passagens, lembrando de curiosidades. Começamos esta série com o montenegrino Dušan Drašković, que fez fama na América do Sul dirigindo a Seleção Equatoriana e teve uma passagem não muito proveitosa pelo Bragantino, no primeiro semestre de 1994.
Dušan Drašković foi jogador da antiga Iugoslávia, defendendo as equipes do Spartak Subotica, OFK Belgrado, Vojvodina e Radnički Niš e jogado pela seleção de seu país em três oportunidades, todas em 1971. Ao encerrar a carreira de atleta, Drašković iniciou o trabalho como treinador no Vojvodina e, depois de uma boa passagem no Borac Banja Luka, ele foi convidado, no ano de 1988, a assumir a Seleção do Equador.
Ele topou o desafio e veio para a América do Sul, por onde seguiu praticamente em toda a sua carreira. Drašković fez um bom trabalho no Equador, fazendo com que a seleção deixasse o status de saco de pancada para passar a fazer jogos duros com os grandes times do continente. Seu melhor resultado foi na Copa América de 1993, quando o Equador ficou em quarto jogando em casa. Porém, a desclassificação nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 1994 fez com que o então iugoslavo mudasse de ares.
Dušan Drašković foi jogador da antiga Iugoslávia, defendendo as equipes do Spartak Subotica, OFK Belgrado, Vojvodina e Radnički Niš e jogado pela seleção de seu país em três oportunidades, todas em 1971. Ao encerrar a carreira de atleta, Drašković iniciou o trabalho como treinador no Vojvodina e, depois de uma boa passagem no Borac Banja Luka, ele foi convidado, no ano de 1988, a assumir a Seleção do Equador.
Ele topou o desafio e veio para a América do Sul, por onde seguiu praticamente em toda a sua carreira. Drašković fez um bom trabalho no Equador, fazendo com que a seleção deixasse o status de saco de pancada para passar a fazer jogos duros com os grandes times do continente. Seu melhor resultado foi na Copa América de 1993, quando o Equador ficou em quarto jogando em casa. Porém, a desclassificação nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 1994 fez com que o então iugoslavo mudasse de ares.
Com a camisa da época em que dirigiu o Equador
E aí pintou o Bragantino na história de Drašković. O Braga foi a grande sensação do futebol brasileiro na primeira metade da década de 90, conquistando o Paulistão de 1990, chegando nas fases decisivas do Brasileirão em 1990, 1991 (quando foi vice) e 1992 e passando a até ter jogadores indo para a Seleção Brasileira, como Mauro Silva, Silvio e Gil Baiano.
Além disso, os treinadores do Braga nesta época sempre se destacaram por inovarem, como a então revelação Vanderlei Luxemburgo, Carlos Alberto Parreira, que voltou a figurar entre os grandes técnicos, inclusive indo para a Seleção Brasileira após o vice-campeonato brasileiro de 1991, e Candinho. Após uma temporada mediana em 1993, o mandatário do clube, Nabi Abi Chedid, foi atrás de Drašković, que aceitou a proposta (diziam na época que o salário era de US$ 40 mil por mês) e desembarcou em Bragança Paulista.
Porém, o Massa Bruta já não tinha a mesma força dos anos anteriores, mesmo contando com jogadores como o goleiro Marcelo, o meia Donizete e o atacante Silvio, e isto ficou latente nos primeiros jogos do Campeonato Paulista. Drašković não conseguia impor seus pensamentos de jogo e o Bragantino era uma verdadeira gangorra na competição, conseguindo resultados interessantes, como a vitória contra o São Paulo, por 1 a 0, em pleno Morumbi, e derrotas para os pequenos dentro de casa.
Dušan Drašković fazendo peneira no Equador
(foto: La Hora - Equador)
Ao final do Paulistão, o Bragantino foi apenas o 11º de 16 equipes, longe do que se esperava da equipe antes do início da temporada. Dušan Drašković deixou a equipe e foi substituído pelo experiente Cilinho.
Após a passagem pelo Massa Bruta, Dušan Drašković voltou ao Equador, para dirigir o Barcelona de Guaiaquil. Depois, ele teve passagens pelas seleções da Bolívia e Serra Leoa, Comunicaciones da Guatemala, Emelec do Equador e Deportivo Quito do Peru. Drašković voltou ao equatoriano Barcelona, onde até hoje trabalha com as categorias de base.
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