Por Lula Terras
Tite assumiu o comando da Seleção Brasileira
Toda a mudança de treinador da “Seleção” a situação é a mesma. Os mais importantes jornalistas do setor compram a ideia, dirigentes do clube em que o escolhido estava protestam veementemente, outros cobram convocação de seus principais atletas, mas questionam quando seus times são desfalcados. O blá blá blá é sempre o mesmo! E o torcedor, por ser na, essência, passional, acaba comprando a ideia, sonhando por dias melhores para o combalido futebol brasileiro.
A chegada de Tite na Confederação Brasileira de Futebol foi um pouco de tudo isso e será colocada à prova quando acontecerem as primeiras convocações, para o cenário estar completo. Pelo o que a imprensa esportiva tem divulgado, foi uma escolha unânime entre todos os brasileiros. Eu, particularmente, questiono este termo, já que não gostei da escolha e acredito que muitos outros, que amam o futebol bem jogado, também não. Acredito até que um velho ditado explica bem isso: só mudam as moscas, mas a caca é a mesma.
Nada tenho contra a pessoa, o estudioso e o profissional dedicado que é, mas nunca vou aceitar essa subserviência a que o futebol brasileiro se colocou, perante aos europeus. Para mim, Tite é um exemplo claro dessa triste realidade, uma cópia do que acontece no futebol europeu, onde ele foi beber na fonte.
Esta edição da Eurocopa está dura de assistir: tantas são as caneladas na bola e nos adversários e raríssimos gols feitos, que provam que a prioridade é o sistema de jogo, com suas variantes, e o cumprimento fiel das funções táticas de cada um. Neste quadro, a habilidade do atleta e os gols anotados são meros detalhes. Enfim, enquanto a quase unanimidade comemora os novos tempos, eu e mais alguns, continuaremos sonhando por um futebol brasileiro, bem brasileiro.
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