Apesar do bom segundo tempo, Colômbia e Argentina ficaram no 0 a 0
Não teve gols, mas sobrou emoção. A rodada dupla desta terça-feira, dia 1, do quadrangular final do Campeonato Sulamericano Feminino Sub-20, na Vila Belmiro, terminou com seus dois jogos, Argentina e Colômbia e Brasil e Venezuela, com o placar de 0 a 0. Porém, os resultados não condizem com o que foram os jogos.
Argentinas e colombianas entraram no gramado do Estádio Urbano Caldeira em busca da primeira vitória na fase final da competição. Na primeira fase, as duas equipes faziam parte do Grupo B e o confronto entre elas terminou 2 a 1 para a Albiceleste, em jogo realizado no Ulrico Mursa, o campo da Portuguesa Santista.
A partida iniciou morna, com os dois times procurando pouco o ataque. Aos poucos, a Argentina foi dominando as ações, porém finalizava pouco. Já a Colômbia lembrava o jogo da estreia com o Equador, que foi o pior embate da competição, sem criatividade e pouca força no ataque.
Muita disputa no primeiro jogo
Os 45 minutos iniciais foram, do começo ao fim, dessa forma. A Albiceleste até tinha mais posse de bola, mas não chegava com perigo ao ataque. As colombianas praticamente só se defenderam e o primeiro tempo terminou 0 a 0.
A segunda etapa iniciou como terminou a primeira. Poucas ações, com a Argentina tendo maior posse de bola, mas sem muita presença no ataque. A partida foi assim até a parada para hidratação, aos 25 minutos. Depois, o que se viu, foi uma 'operação colombiana' em busca do gol.
Aos 27 minutos, a primeira grande chance da equipe cafeeira. Laura Renteria recebeu um lançamento e saiu na cara do gol, mas a goleira argentina Solana Pereyra saiu nos pés da meia colombiana, fazendo uma grande defesa. Dois minutos depois, Renteria tem nova chance cara a cara com Pereyra, mas finaliza nas mãos da arqueira.
A goleira Solana Pereyra foi o destaque da partida
A Argentina se sentiu acuada, e recuou sua equipe. A Colômbia foi de vez ao ataque, tentando marcar. Aos 41, a capitã colombiana Leicy Santos passa por três jogadoras argentinas e chuta forte da entrada da área. A bola passa raspando a trave esquerda. Três minutos depois, bate-rebate na área da Argentina, após cobrança de falta. A goleira Solana Pereyra, incrivelmente, evitou o gol colombiano.
No último lance da partida, novamente Solana Pereyra salvou a Argentina de tomar um tento. Leicy Santos chutou no canto e a goleira da Albiceleste fez uma ótima defesa, se tornando o destaque do jogo, que terminou com o placar em branco.
Na segunda partida do dia, Brasil e Venezuela também tentavam a primeira vitória no quadrangular final. Na primeira fase, ambas as equipes estavam no Grupo A e o confronto entre elas terminou com vitória brasileira por 2 a 1.
Gabi tentando jogada pela lateral
E a Seleção Brasileira iniciou o jogo em cima da Venezuela. Com menos de 10 minutos de jogo, a equipe canarinho teve duas chances claras de gol: chute de Yasmim, defendido pela goleira Franyely Rodriguez, e cabeçada de Bruna que explodiu no travessão.
E o Brasil continuou em cima da Vinho Tinto, que não conseguia explorar sua principal arma: o contra-ataque. Aos 17, bate-rebate na área venezuelana, a bola sobra para Katrine. Na primeira, ela fura o chute e na segunda tentativa, finalizou para fora.
A última chance brasileira foi aos 33 minutos. Jennifer fez bela jogada pela direita, cortou para dentro e com a perna esquerda mandou um canudo que acertou o travessão. Apesar da pressão do Brasil, a partida foi para o intervalo com o placar de 0 a 0.
Chance desperdiçada por Katrine
No segundo tempo, o Brasil teve uma chance logo no início. Jennifer recebeu cruzamento da esquerda e cabeceou a bola, que passou rente à trave da goleira Franyely Rodriguez. Depois desse lance, o jogou deu uma esfriada. A Venezuela chegou a armar alguns contra-ataques, que foram bem desarmados pela defesa brasileira.
O treinador brasileiro Doriva Bueno sacou a centroavante Kélen e mandou a campo a atacante Geyse, que botou fogo novamente na partida. Aos 30, em boa jogada da própria Geyse, a bola foi rolada para Gabi Nunes, na grande área, mas a finalização foi para fora. A última boa chance brasileira foi três minutos depois, com Katrine, que chutou para fora,
Depois disso, o Brasil tentou os chuveirinhos e jogadas pelas laterais, sem muito sucesso. No final, ficou marcada a atuação confusa da árbitra chilena Maria Belen Carvajal. Apesar de não ter influído no resultado, suas decisões causaram reclamações de ambas as comissões técnicas. Mas, depois de 90 minutos, a partida ficou mesmo no 0 a 0.
Tentativa brasileira no segundo tempo
Faltando uma rodada para o fim da competição, as quatro equipes do quadrangular decisivo estão empatas com dois pontos e saldo de gol zero. Argentina e Venezuela levam vantagem por terem marcado dois tentos cada equipe. Já Brasil e Colômbia não balançaram as redes nesta fase. Na quinta-feira, teremos os jogos decisivos. Às 17 horas, venezuelanas e colombianas se enfrentam. Às 19h10, brasileiras e argentinas fazem o jogo de maior rivalidade da América do Sul. Compareçam, pois as campeãs do continente e as classificadas para o Mundial da Categoria, que será em 2016, em Papua Nova Guiné, saem nestes jogos.
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