Jogadoras comemorando o título (foto: Rafael Ribeiro/CBF)
Foram 16 dias e 26 jogos. Muitos fatos aconteceram durante o Campeonato Sulamericano Feminino Sub-20, realizado entre os dias 18 de novembro de 3 de dezembro em Santos, nos estádios Urbano Caldeira, a Vila Belmiro, e Ulrico Mursa, da Portuguesa Santista, e conquistado pelo Brasil, o sétimo título em sete edições. O Curioso do Futebol acompanhou todos os detalhes da competição e faz um balanço geral do torneio.
Melhor equipe: Brasil
O time demorou a engrenar, teve dificuldades para ganhar as partidas, mas quando botava a bola no chão, mostrava que era sim a melhor equipe do torneio. A Seleção Brasileira tinha uma zaga segura, com a capitã Julia e Bruna Cotrim, uma volante incrivelmente talentosa, Brena, e uma dupla de ataque de encher os olhos, com Gabi Nunes e Jennifer. A falta de uma meia de ligação atrapalhou em vários jogos, mas o time do técnico Doriva Bueno mostrou o melhor futebol da competição.
Melhor jogadora: Gabi Nunes (Brasil)
A artilheira do Brasil na competição foi Jennifer, com seus chutes potentes de canhota, mas as arrancadas e belos dribles do time eram feitos por Gabi Nunes. A jogadora do Centro Olímpico, artilheira do Brasileirão Feminino Caixa, era sempre a válvula de escape da equipe brasileira quando o jogo estava difícil e ela não decepcionou: foram três gols, várias assistências e chances criadas. A atleta honrou a camisa 10 da seleção feminina, que na equipe principal foi usada pelas craques Sissi e Marta.
Quando fomos conversar com Catoya sobre ele ter sido escolhido o melhor treinador do torneio por O Curioso do Futebol, ele não acreditou e disse que não merecia a indicação. Mas sim, a Venezuela era um time bem armado, com defesa sólida, meio de campo inteligente e uma atacante, Idalys, matadora. Porém, sua arma fatal era o contra-ataque. Quando o time venezuelano tomava a bola na defesa e saia para o ataque, deixava os times adversários assustados. E isso tem todo o mérito do treinador.
Além dos contra-ataques mortais, a Venezuela também tinha uma outra grande arma: a sua goleira Franyely Rodríguez. Misturando boa colocação e impulsão, ela fez grandes defesas durante a competição e é uma das responsáveis pela classificação da equipe para o mundial. A sua seqüência de três defesas na vitória de 4 a 1 contra o Paraguai, no dia 21 de novembro, quando o placar apontava 3 a 1, foi digna de Rodolfo Rodriguez no jogo contra o America de São José do Rio Preto em 1984.
Se você conhece bem o futebol masculino, imagine uma atleta com a raça e a vontade de brigar com os zagueiros adversários de Carlitos Tévez com a finalização de Gabriel Batistuta. Guardada as devidas proporções, Yamila Rodríguez tem essas características. Não é a toa que ela marcou sete gols em cinco jogos, já que em duas partidas da Argentina ela ficou de fora. Foi o destaque da Albiceleste na competição e merece a atenção de todos.
Jogo emocionante debaixo de muita chuva no Estádio Ulrico Mursa. O Paraguai saiu na frente no primeiro tempo. Na segunda etapa, Jennifer, com um golaço, e Gabi Nunes, de pênalti, viraram para o Brasil. Griselda López, a meia paraguaia, acertou dois chutes na trave. No terceiro, em cobrança de falta aos 47 minutos, acertou o ângulo, empatando a partida. Um 2 a 2 de deixar qualquer um de queixo caído!
O Brasil foi para o intervalo do jogo contra o Paraguai perdendo de 1 a 0. No início do segundo tempo, a camisa 20 da Seleção Brasileira, Jennifer, pegou a bola pela direita, driblou duas marcadoras, passou pela goleira Natasha Martínez e, de canhota, fez um golaço no Estádio Ulrico Mursa. A partida terminou 2 a 2, mas o gol de Jennifer ficou marcado.
Um dos pontos fracos da competição foi a arbitragem, que cometeu diversos erros, alguns, inclusive, graves. O trio brasileiro na competição, comandado por Regildenia de Holanda Moura, destoava dos outros, mas de forma positiva. As atuações foram ótimas, com destaque para o jogo Argentina 2 x 1 Colômbia, em Ulrico Mursa. Neste dia, Regildenia deu uma aula de arbitragem, apitando todos os lances de forma correta e ainda comandando de forma exemplar a disciplina das duas equipes. No final, ainda não deixou as argentinas, que estavam vencendo, catimbar. A árbitra recebeu diversos elogios dos presentes depois da partida, reconhecendo sua bela atuação.
Apesar de ter feito um ponto no Grupo B, ao empatar com o Uruguai em 1 a 1, a equipe boliviana pouco fez nas outras partidas. Até mesmo o Peru, que não fez ponto no Grupo A, mostrou mais futebol que as bolivianas. Por isso, a escolha da Bolívia como a pior equipe da competição.
Era a estreia da Colômbia e o segundo jogo do Equador, que havia estreado com derrota para o Uruguai por 3 a 2. Foi o jogo mais melancólico da competição, fechando a rodada do feriado da consciência negra de forma depressiva, na Vila Belmiro. Deu sono assistir a esta partida e deixou uma péssima primeira impressão das colombianas, que depois melhoraram na competição e, por muito pouco, não conseguiram a vaga no mundial.
Brasil e Colômbia faziam suas estreias no quadrangular final da competição. A Seleção Brasileira começou bem, mas aos poucos as colombianas equilibraram. A partida caminhava para um empate sem gols, quando aos 34 minutos, em um ataque errado do Brasil, a goleira colombiana Angie Mina ficou com a bola no pé, tentando ganhar alguns segundos. Porém, displicente, ela vacila e Geyse, que acabara de entrar, deu um totózinho de leve na bola, tocando para o fundo das redes. Gol do Brasil? Seria, mas a assistente paraguaia Nadia Weidler apontou impedimento de Gabi Nunes, confirmado pela árbitra Olga Miranda. Porém, a meia-atacante brasileira não participou da jogada. Portanto, o gol deveria ser validado. O lance causou muita polêmica e protestos do técnico brasileiro Doriva Bueno, que não se conformou com o gol anulado.
Melhor treinador: José Catoya Carballo (Venezuela)
Quando fomos conversar com Catoya sobre ele ter sido escolhido o melhor treinador do torneio por O Curioso do Futebol, ele não acreditou e disse que não merecia a indicação. Mas sim, a Venezuela era um time bem armado, com defesa sólida, meio de campo inteligente e uma atacante, Idalys, matadora. Porém, sua arma fatal era o contra-ataque. Quando o time venezuelano tomava a bola na defesa e saia para o ataque, deixava os times adversários assustados. E isso tem todo o mérito do treinador.
Melhor goleira: Franyely Rodríguez (Venezuela)
Além dos contra-ataques mortais, a Venezuela também tinha uma outra grande arma: a sua goleira Franyely Rodríguez. Misturando boa colocação e impulsão, ela fez grandes defesas durante a competição e é uma das responsáveis pela classificação da equipe para o mundial. A sua seqüência de três defesas na vitória de 4 a 1 contra o Paraguai, no dia 21 de novembro, quando o placar apontava 3 a 1, foi digna de Rodolfo Rodriguez no jogo contra o America de São José do Rio Preto em 1984.
Artilheira: Yamila Rodríguez (Argentina)
Se você conhece bem o futebol masculino, imagine uma atleta com a raça e a vontade de brigar com os zagueiros adversários de Carlitos Tévez com a finalização de Gabriel Batistuta. Guardada as devidas proporções, Yamila Rodríguez tem essas características. Não é a toa que ela marcou sete gols em cinco jogos, já que em duas partidas da Argentina ela ficou de fora. Foi o destaque da Albiceleste na competição e merece a atenção de todos.
Melhor jogo: Brasil 2 x 2 Paraguai (23/11/2015)
Jogo emocionante debaixo de muita chuva no Estádio Ulrico Mursa. O Paraguai saiu na frente no primeiro tempo. Na segunda etapa, Jennifer, com um golaço, e Gabi Nunes, de pênalti, viraram para o Brasil. Griselda López, a meia paraguaia, acertou dois chutes na trave. No terceiro, em cobrança de falta aos 47 minutos, acertou o ângulo, empatando a partida. Um 2 a 2 de deixar qualquer um de queixo caído!
Gol mais bonito: Jennifer, o primeiro do Brasil
no empate contra o Paraguai em 2 a 2
O Brasil foi para o intervalo do jogo contra o Paraguai perdendo de 1 a 0. No início do segundo tempo, a camisa 20 da Seleção Brasileira, Jennifer, pegou a bola pela direita, driblou duas marcadoras, passou pela goleira Natasha Martínez e, de canhota, fez um golaço no Estádio Ulrico Mursa. A partida terminou 2 a 2, mas o gol de Jennifer ficou marcado.
Melhor arbitragem: Regildenia de Holanda Moura
(Brasil - Argentina 2 x 1 Colômbia - 24/11/2015)
Um dos pontos fracos da competição foi a arbitragem, que cometeu diversos erros, alguns, inclusive, graves. O trio brasileiro na competição, comandado por Regildenia de Holanda Moura, destoava dos outros, mas de forma positiva. As atuações foram ótimas, com destaque para o jogo Argentina 2 x 1 Colômbia, em Ulrico Mursa. Neste dia, Regildenia deu uma aula de arbitragem, apitando todos os lances de forma correta e ainda comandando de forma exemplar a disciplina das duas equipes. No final, ainda não deixou as argentinas, que estavam vencendo, catimbar. A árbitra recebeu diversos elogios dos presentes depois da partida, reconhecendo sua bela atuação.
Pior equipe: Bolívia
Apesar de ter feito um ponto no Grupo B, ao empatar com o Uruguai em 1 a 1, a equipe boliviana pouco fez nas outras partidas. Até mesmo o Peru, que não fez ponto no Grupo A, mostrou mais futebol que as bolivianas. Por isso, a escolha da Bolívia como a pior equipe da competição.
Pior jogo: Colômbia 0 x 0 Equador (20/11/2015)
Era a estreia da Colômbia e o segundo jogo do Equador, que havia estreado com derrota para o Uruguai por 3 a 2. Foi o jogo mais melancólico da competição, fechando a rodada do feriado da consciência negra de forma depressiva, na Vila Belmiro. Deu sono assistir a esta partida e deixou uma péssima primeira impressão das colombianas, que depois melhoraram na competição e, por muito pouco, não conseguiram a vaga no mundial.
A lambança: Brasil 0 x 0 Colômbia (29/11/2015)
Foto: Luiz Santos
Brasil e Colômbia faziam suas estreias no quadrangular final da competição. A Seleção Brasileira começou bem, mas aos poucos as colombianas equilibraram. A partida caminhava para um empate sem gols, quando aos 34 minutos, em um ataque errado do Brasil, a goleira colombiana Angie Mina ficou com a bola no pé, tentando ganhar alguns segundos. Porém, displicente, ela vacila e Geyse, que acabara de entrar, deu um totózinho de leve na bola, tocando para o fundo das redes. Gol do Brasil? Seria, mas a assistente paraguaia Nadia Weidler apontou impedimento de Gabi Nunes, confirmado pela árbitra Olga Miranda. Porém, a meia-atacante brasileira não participou da jogada. Portanto, o gol deveria ser validado. O lance causou muita polêmica e protestos do técnico brasileiro Doriva Bueno, que não se conformou com o gol anulado.
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