Jogadores comemoram o título
No dia 27 de junho de 1999, Botafogo e Juventude entravam no gramado do Maracanã para decidir o título da Copa do Brasil naquele ano. Mas, além da grande final, aquele dia entrou para a história do grande monumento do futebol brasileiro por outro motivo.
No primeiro jogo, em Caxias do Sul, o Juventude saiu na frente no confronto, vencendo o Botafogo por 2 a 1. Fernando e Márcio Mixirica marcaram, na etapa inicial, para os gaúchos. Bebeto descontou, ainda no primeiro tempo, para o Fogão. E assim, o Maraca seria o palco decisivo para o título.
No segundo jogo, o Juventude entrou com a intenção de se defender e segurar o empate. O Botafogo foi para cima desde o início, tentando de todas as formas fazer um gol. Uma vitória simples daria o título ao Fogão e, por isso, a pressão era necessária.
Nas arquibancadas, a torcida alvinegra empurrava a equipe de General Severiano, que não desistiu da tentativa de marcar seu gol. Porém, ao final dos 90 minutos, o árbitro Antonio Pereira da Silva apitou o fim da partida e o Juventude pôde comemorar o seu título de campeão da Copa do Brasil junto à pequena, mas feliz torcida que veio de Caxias do Sul apoiar o alvi-verde da serra gaúcha. Mas, a maioria das 101.581 pessoas que estavam no estádio estavam tristes. O Botafogo não tinha quebrado a retranca do Juventude.
Mas este jogo ficou marcado também por um outro fato. Se atentaram ao público? Pois é, Botafogo 0, Juventude 0 de 27 de junho de 1999, no Maracanã, foi o último jogo no Brasil com mais de 100 mil pessoas no estádio, pelo menos oficialmente. E, muito provavelmente, nunca mais teremos algo deste tipo por aqui, já que não há mais estádios no país com capacidade para mais de 100 mil pessoas.
Vídeo sobre a partida
Ficha Técnica
Botafogo 0 x 0 Juventude
Data: 27 de junho de 1999
Local: Maracanã - Rio de Janeiro
Público: 101.581
Árbitro: Antonio Pereira da Silva (GO)
Botafogo: Wagner, Fábio Augusto (Leandro), Bandoch, Jorge Luiz e César Prates; Júnior, Reidner, Caio (Rodrigo Beckman) e Sérgio Manoel; Zé Carlos e Bebeto (Felipe). Técnico: Gílson Nunes.
Juventude: Emerson, Marcos Teixeira, Pícoli, Indio e Dênis; Roberto, Lauro (Kiko), Flávio e Mabília (Gil Baiano); Maurílio e Márcio (Alcir). Técnico: Valmir Louruz.
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