Gol de Hummels colocou os alemães na semifinal
* por Vitor
Ferrite
Desde o início do anúncio da Copa do Mundo no Brasil fui contrário à realização
dela e continuo sendo. Pode até ser incoerência da minha parte, já que fui a quatro
jogos do evento. Porém, em meu pensamento, essa, provavelmente, seria minha
única oportunidade de assistir um jogo de uma Copa do Mundo. Então resolvi me
programa para ir aos jogos.
Para conseguir estar presente nas partidas, eu e o gerente do meu serviço, Cioban, fazíamos turnos no site da Fifa em casa e no trabalho. Um dia antes do jogo França e Alemanha, abriu a venda e não pensamos duas vezes: compramos o nosso e do supervisor, Osvaldo. Seria mais um jogo que iria na Copa, pois já tinha ido em outros. Porém, a partida era em um dia útil e seria no Rio de Janeiro e nós somos de São Paulo. Ainda tínhamos uma difícil tarefa, a de convencer o nosso superintende a nos liberar no dia pra ir à capital fluminense. Conseguimos!
Para conseguir estar presente nas partidas, eu e o gerente do meu serviço, Cioban, fazíamos turnos no site da Fifa em casa e no trabalho. Um dia antes do jogo França e Alemanha, abriu a venda e não pensamos duas vezes: compramos o nosso e do supervisor, Osvaldo. Seria mais um jogo que iria na Copa, pois já tinha ido em outros. Porém, a partida era em um dia útil e seria no Rio de Janeiro e nós somos de São Paulo. Ainda tínhamos uma difícil tarefa, a de convencer o nosso superintende a nos liberar no dia pra ir à capital fluminense. Conseguimos!
Como
moramos em São Paulo e a partida foi no Rio, às 13 horas do dia 4 de julho,
saímos de madrugada, por volta das 2 horas. Além de conseguir a liberação do
serviço, nosso superintendente foi muito legal e deu o aval para ficarmos num
apartamento locado pelo serviço, no bairro do Botafogo. Chegamos de manhã cedo
no local, que não tinha nenhum móvel, descansamos e partimos para o Maracanã.
Para chegar ao estádio, utilizamos o Metrô, que na Zona Sul do Rio de Janeiro
funciona muito bem.
A
partida foi bem interessante, com a Alemanha tomando o controle no inicio e
marcando logo de cara, com o zagueiro Hummels, aos 12 minutos de jogo. Depois
disso, a França passou a maior parte do tempo com a bola, mas sem chances muito
claras de gol. As poucas finalizações feitas pelos francês paravam nas mãos do
goleiro Neuer. No último lance da partida, já nos acréscimo, Benzema acertou um
belo chute a queima roupa, mas o arqueiro alemão defendeu calmamente. Posso
dizer que a Alemanha levou a França em “banho maria” e garantiu a classificação
à semifinal da Copa.
Equipes aquecendo no gramado antes do início da partida
O
clima no Maracanã era sensacional. Uma grande festa e confraternização! Muitos
alemães e franceses no Estádio entoavam cantos de apoio ao time, em um ambiente
de muita tranquilidade e cerveja. Os franceses pareciam ser a maioria.
Aproveito para contar um fato, nada comum no Brasil, mas que me chamou a atenção. Nossos ingressos ficavam na parte da torcida alemã e, na hora do gol, foi cerveja pra todo lado. Todos na arquibancada, literalmente, tomaram um banho de cerveja. Eu achei divertido, pois era festa e merecia toda essa empolgação.
Aproveito para contar um fato, nada comum no Brasil, mas que me chamou a atenção. Nossos ingressos ficavam na parte da torcida alemã e, na hora do gol, foi cerveja pra todo lado. Todos na arquibancada, literalmente, tomaram um banho de cerveja. Eu achei divertido, pois era festa e merecia toda essa empolgação.
Conversamos
com muitas pessoas dentro e fora do estádio, mas o papo fluiu mais com os
brasileiros mesmo. A dificuldade de entender o alemão complicava a comunicação
com eles, mas sempre rolava um “Deutschland” só pra descontrair.
Mesmo
sendo contra a realização da Copa do Mundo, tenho que admitir que a sensação
foi muito boa. Realmente é algo que ficará marcado para sempre e poderei contar
a futuros amigos e entes queridos que talvez não tiveram esta oportunidade. Foi
incrível!
A
experiência mesmo que vivi nessa Copa vão ficar para sempre. As amizades, fazer
viagem de “louco” até Brasília, ir ao Rio em dia de expediente, viver a torcida
uruguaia, o clima dela e, quem diria, conhecer um torcedor da Portuguesa
Santista, no caso, o editor deste blog (risos). Isso são coisas que, apesar do
clichê, ficam pra vida toda.
* Vitor Hugo Bianchi Ferrite (ao centro), o Dodo, 26 anos,
ocupa cargo administrativo em uma empresa paulistana, mora em São Paulo, torce
para o São Paulo FC e tem um Twitter (@vitordodo1988) dedicado para falar sobre
o tricolor paulista.
É sobre cerveja ou futebol essa história? Kkkkkkkkk
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