Jogo foi decidido nos detalhes
* por Francisco
Lucas Barros
A Copa do Mundo sempre me fez parar em frente da
televisão para ver as partidas. Sou fã de futebol e sempre sonhei com o evento
sendo realizado no Brasil. Quando isto se confirmou, vi que era a chance de
poder ver tudo isto de perto. Para isso, me programei para poder curtir tudo.
Consegui comprar os ingressos logo no primeiro sorteio. No
caso, foram três jogos em Porto Alegre e a semifinal em Belo Horizonte. Sim, eu vi o jogo dos 7 a 1.
Porém, este não é o assunto deste texto. Vamos falar das oitavas de final entre
os germânicos e a Argélia, que foi realizada no dia 30 de junho, no Beira-Rio,
na capital gaúcha. O jogo foi espetacular!
Na época da Copa, eu estava morando em Novo Hamburgo, no
Vale dos Sinos, perto de Porto Alegre. Para todos os jogos no Beira-Rio, eu ia de
trem até o Mercado Municipal, já na Capital. Nesta sede, tinha o chamado "Caminho
do Gol", que levava os torcedores até o estádio.
Passeio do Fuleco em uma de suas poucas aparições
Pelo que ouvi falar e presenciei, Porto Alegre fez o
melhor esquema de chegada na cidade e ida ao estádio, onde no meio do caminho
tinha a Fan Fest. Em todos os jogos, eu e amigos fizemos a mesma coisa: a
partir do Mercado Municipal, caminhávamos até a Fan Fest. Víamos os jogos
anteriores e, em seguida, caminhávamos até o Beira-Rio. Sempre tomando cerveja,
brincando com as torcidas e tirando fotos no meio do caminho.
Alemanha e Argélia foi um jogo foi sensacional. Os
argelinos encararam de igual para igual a Alemanha. Inclusive, tiveram chances
de vencer a partida no tempo normal. Já imaginaram? Toda a história da Copa
seria mudada, já que a Alemanha venceu a competição no final.
Porém na prorrogação, a Alemanha matou o jogo logo no
início, fazendo dois gols. Mas a Argélia foi um time guerreiro. Diminuiu o
marcador e passou o segundo tempo da prorrogação rondando o gol defendido por
Neuer. Por pouco, não empataram. Se fosse para os pênaltis, seria o auge para
todo mundo que estava ali no estádio e torcendo para os argelinos.
Aquecimento dos argelinos
O jogo foi ótimo, mas melhor ainda foi o clima da torcida
na partida, seja dentro ou fora do estádio, com todo mundo se divertindo. Eu sempre
chegava cansado no estádio, pois chegava às 9 horas em Porto Alegre e as
partidas eram à tarde. Então já ficava curtindo todo o movimento até o momento
do jogo.
Tirei muitas fotos e brincava com o pessoal. Não cheguei
a trocar camisas ou outros objetos. Porém, em algumas oportunidades, conversei
sobre o futebol no país da torcida que estava jogando. Foi uma experiência
única!
A minha memória mais marcante foi estar no meio da
torcida da Argélia. Eu saí do meu lugar original e fui em direção a eles.
Gritei, cantei, levantei bandeirão e até conversei em algo parecido com inglês.
Eles rezavam o jogo todo. Sentiam a partida, a seleção e o futebol. Senti toda
aquela energia e foi sensacional.
* Francisco Lucas
Barros de Oliveira, o LucasA, tem 30 anos, é analista de sistemas, atualmente
mora em Brasília e torce para o Clube do Remo, de Belém. O seu Twitter é o
@franlucas_cisco.
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