Alemanha teve dificuldades para vencer a partida
* por Gilvania
Ferreira
A
primeira coisa que pensei quando anunciaram que o Brasil seria sede da Copa do
Mundo foi que esta seria a melhor oportunidade para curtir o maior evento
esportivo de uma modalidade só do planeta, já que, fora do país, o custo é
altíssimo.
Na
noite anterior ao jogo Estados Unidos e Alemanha, uma amiga me disse que um conhecido
dela estava com um ingresso sobrando, pois o pai dele não ia mais poder vir da
Paraíba ver o jogo. Para não ficar no prejuízo, ele estava revendendo o
ingresso pelo mesmo valor pelo qual havia comprado, R$180,00. Então, passei no
prédio onde mora e comprei. Foi ótimo, porque no dia seguinte, a cidade estava
um caos por conta do temporal e, talvez, não desse tempo de pegar a entrada.
Meu ingresso era atrás do gol, nas cadeiras inferiores da Arena Pernambuco.
A
ida à Arena foi tranquila. Acordei por volta das 5h30 e estava chovendo
bastante. Então, decidi partir para o estádio mais cedo. Peguei uma carona com
meu pai até a integração da Macaxeira De lá, um ônibus até a estação do Barro
e, então, o Metrô para a estação Cosme e Damião, de onde saiam os ônibus para o
local do jogo. Tudo foi tranquilo, aliás, super tranquilo. No Metrô havia muitos
americanos indo para o jogo já. Cheguei por volta das 9h40 na Arena e os
portões abriram às 10 horas. Levei aproximadamente uma hora e meia da minha
casa para o estádio.
Na hora do aquecimento, antes da partida
Acho
que a atenção ao turista ainda poderia ser melhor (atendimento, informação e
sinalização), assim como as alternativas de alimentação no estádio e de
transporte no fim da partida, já que todos saem mais ou menos na mesma hora e
isso dificulta o retorno com filas enormes, ônibus e metrô lotados.
Entrei
no estádio, localizei meu assento e esperei o jogo começar, apenas sentindo
todo aquela sensação genial. A partida foi boa porque as duas equipes buscavam
o gol, apesar de o empate classificar ambas. Entretanto, só um gol foi marcado,
por Müller, no segundo tempo. Esperava ver o gol histórico do Klose na partida,
mas ele passou em branco.
O
clima estava ótimo, com os torcedores bastante animados e amistosos entre eles
e com os brasileiros. Foi muito engraçado escutar os alemães tentando cantar
"sou alemããããã, com muito orgulho, com muito amor". E, aparentemente,
era tudo festa para eles, não ouvi reclamação com relação a nada. As pessoas
com as quais conversei disseram que estavam gostando do evento e falavam sobre
os planos de assistir a novos jogos.
Os bótons do Elvis Presley
Como
a Copa é uma confraternização entre as pessoas e ganhei de presentes, como
souvenires, não relativos à Copa, mas sim de um homem vestido em alusão a Elvis
Presley. Ele viu que eu estava com uma camisa dizendo que sou fã de Elvis e me
deu alguns bótons.
Estados
Unidos e Alemanha eram duas das seleções que torcia para ver na Copa. Foi
perfeito que se enfrentaram aqui e maravilhoso ter conseguido ir ao jogo. Se eu
já tinha curiosidade de participar de uma Copa, agora a vontade só aumentou. É
muito bom ver como as pessoas de locais diferentes torcem e interagem. E poder
ver ali perto de você astros do futebol que só via pela televisão! Melhor ainda
que foi um jogo da futura campeã do torneio.
* Gilvania de Brito Ferreira, a Gil, tem 41
anos, é jornalista, mora em Abreu e Lima-PE e torce para o Sport.
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