Artilheiro por onde passou. Este foi Edmar!

Edmar defendeu a Seleção em 1988

Edmar Bernardes dos Santos, o Edmar nasceu no dia 20 de janeiro de 1960 na cidade de Araxá no Estado de Minas Gerais. O centroavante defendeu vários clubes em sua carreira e foi artilheiro na maioria deles.

Caçula de nove irmãos, Edmar começou sua carreira na cidade de Brasília, no Distrito Federal, onde seus pais se radicaram desde a fundação da nova capital, em 1960. Começou a carreira no Brasília Futebol Clube e, com 17 anos, ainda como amador, foi alçado ao time principal. No campeonato candango, ele foi bicampeão em 1977 e 1978.

Em 1980 foi contratado pelo Cruzeiro, onde teve rápida passagem. Ainda no mesmo ano, Edmar foi emprestado ao Taubaté. No Burro da Central, com apenas 20 anos, Edmar foi artilheiro do Campeonato Paulista com 17 gols.

Início de carreira no Brasília

Suas atuações no Paulistão chamaram a atenção de muitos clubes e o Cruzeiro trouxe o centroavante de volta para o seu elenco. No ano seguinte, apesar do título do rival Atlético Mineiro, Edmar foi artilheiro do Campeonato Mineiro com 16 gols.

Ainda em 1982, Edmar embarcava para o Rio Grande do Sul, onde defendeu o Grêmio. Sua passagem pelo clube gaúcho não foi muito feliz e o centroavante foi negociado com o Flamengo no ano seguinte.

No primeiro ano na Gávea, Edmar não se adaptou e amargou o banco de reservas a temporada inteira, apesar de ter marcado em seu jogo de estreia, 1 a 0 contra o Goytacaz. No ano seguinte, virou titular na campanha mediana do Flamengo na Libertadores, mas o centroavante foi um dos artilheiros do time no ano.

Artilheiro do Paulistão de 1980 pelo Taubaté

Em 1985 Edmar retorna ao futebol paulista para defender o Guarani. No Bugre, o centroavante retomou a fama de matador, sagrando-se artilheiro do Brasileirão com 20 gols. "Foi uma passagem feliz pelo Guarani. Acabei sendo artilheiro do Brasileirão e, logo depois, acabei sendo negociado com o Palmeiras", conta o centroavante.

Edmar aportou no Verdão depois de comprar o próprio passe e emprestá-lo ao clube do Parque Antarctica em 1986. No Palmeiras, ele teve uma concorrência direta por uma vaga no ataque com o também centroavante Mirandinha.

No ano seguinte, Edmar trocou de rival. Acertou sua ida para o Corinthians, onde, novamente, provou sua fama de artilheiro. Foi o goleador máximo do Campeonato Paulista de 1987, na campanha do vice-campeonato.

No Corinthians, manteve a fama de artilheiro

No ano seguinte, Edmar não foi o artilheiro da competição. Porém, o Corinthians conquistou o título paulista. No mesmo ano, Edmar fez parte do elenco que conquistou a medalha de prata no futebol nas Olimpíadas de Seul. Edmar, em alguns jogos, foi o companheiro de ataque de Romário.

Ainda em 1988, Edmar saiu do Corinthians e foi jogar na Europa. O destino: o time italiano do Pescara. Na Itália, o centroavante jogou por três anos e teve boas atuações, que fizeram com que o então técnico da Seleção Brasileira, Carlos Alberto Silva, o convocasse para alguns jogos, sendo campeão do Torneio Bicentenário da Austrália.

Três anos depois voltou ao Brasil para jogar no Atlético Mineiro (campeão estadual em 1991), Santos (1992), Rio Branco de Americana (93), Guarani (94). Em 1995, aceitou o desafio de jogar no Japão, defendendo o desconhecido Brumel Sendai, atualmente Vengalta Sendar. Convidado por Careca, Edmar fundou o Campinas em 1998, time em que encerrou a carreira no ano seguinte, antes de uma passagem rápida pelo Comercial de Ribeirão Preto.


No Pescara, onde jogou com o experiente Junior
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