Acácio defendeu o Vasco durante nove anos (foto: Revista Placar)
O Vasco da Gama teve grandes goleiros em sua história. Podemos lembrar do grande Barbosa e, nos anos 90, de Carlos Germano. Porém, o grande dono da camisa 1 cruzmaltina foi de Acácio Cordeiro Barreto, que está completando 60 anos neste 24 de janeiro de 2019.
Acácio começou sua carreira no Americano, time de sua cidade natal, Campos dos Goytacazes, em 1978. Depois, foi para o Serrano, de Petrópolis, em 1980, onde se destacou e foi contratado pelo Vasco da Gama. Era a grande chance de sua vida.
Em 1982 teve sua chegada ao Vasco marcada por uma grande missão: assumir o lugar de Mazaropi. Na reta final do campeonato de 1982, o então técnico do Vasco Antônio Lopes, modificou cinco posições do time, a começar pelo goleiro, e assim Acácio passou a titular no lugar do Mazaropi. Na sua primeira temporada no clube já conquistou o título do campeonato carioca.
Durante os nove anos seguidos, Acácio se tornou o dono absoluto da camisa 1 vascaína, com exceção apenas no ano de 1984, quando fez revezamento com Roberto Costa. Em 1987 e 1988, o goleiro conquistou com o clube, o bicampeonato Carioca. No ano de 1988, Acácio conseguiu uma marca inesquecível para sua carreira, quando permaneceu 879 minutos sem sofrer gols. Assim, Acácio Cordeiro Barreto entrou para a história do Campeonato Brasileiro, como o quarto maior tempo de um goleiro sem levar gols.
No ano de 1989, além de levantar o caneco do tricampeonato do Troféu Ramón de Carranza (em 87 e 88 os títulos foram vascaínos), o arqueiro contribuiu o segundo título nacional do Vasco. Durante a competição, Acácio foi um dos destaques do Gigante da Colina, inclusive na partida decisiva do campeonato. Na ocasião o Vasco venceu o São Paulo por 1 a 0, em pleno Morumbi, e com uma das melhores atuações do goleiro com a camisa vascaína, o Clube da Cruz de Malta venceu a competição naquele ano.
Em 1990, ele foi o reserva imediato de Taffarel na Copa do Mundo. Ficou no Vasco da Gama até 1991, quando foi jogar no futebol português, defendendo o Tirsense. Depois, ainda jogou no Beira-Mar de Aveiro. Voltou ao Brasil em 1995, defendeu o Madureira e encerrou a carreira no mesmo ano.
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